O evento, como um todo, cresceu em relação a 2022 e se firmou com o maior eventos de corrida do Brasil este ano.
Neste última final de semana (11 e 12 de junho) aconteceu a Maratona do Rio de Janeiro e a organização provou mais uma vez que saber fazer grandes evento. É incrível ver como a cidade abraça a prova, com envolvimento do governo do estado e prefeitura. Até no aeroporto havia sinais luminosos dando boas vindas aos atletas que iriam participar das quatro distâncias que fazem parte da Maratona do Rio..
A questão da dispersão pós-prova, que foi a grande reclamação em relação ao evento do ano passado foi parcialmente resolvida, já que ainda recebemos reclamações em relação a demora de conseguir chegar à area de guarda-volume para o pessoal dos 21 km.
Já o sistema de "blocos" para a entrega dos kits, village e expo ficou muito bacana e as pessoas gostaram muito dos shows na arena, além das ações de marketing das patrocinadoras.
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Como qualquer prova, ainda existe espaço para melhorias. O trecho do centro antigo do Rio de Janeiro tem muitos pontos de estreitamento que fazia com que os corredores precisassem diminuir o ritmo, algo que necessita ser resolvido.
Os postos de hidratação, apesar de terem várias mesas, ficava apenas no lado esquerdo da via, o que fazia com que todos os corredores fossem para o mesmo lado do traçado para pegar água, causando certa confusão, com muita gente até parando para conseguir pegar um copo. O ideal, como sabemos, é ter água nos dois lados da via, exatamente para evitar problemas.
A expo, que não havia acontecido no ano passado, apesar de ter muitos expositores, tinha corredores estreitos, o que dificultava a circulação e o bom atendimento dos lojistas presentes. Eu diria que a tenda contruída para a expo teria que ter o dobro do tamanho para o ano que vem para dar certo.
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A ELITE. As provas foram tiveram boa disputa, e recordes foram batidos, lembrando que o Rio passou a ter a maior premiação de maratonas no país este ano, distribuíndo R$ 310 mil reais aos atletas de elite.
42 km - masculino
Josphat Kiprotich (QUE) 2:13:29 (novo recorde da prova)
Samwell Kiptoo (QUE) 2:14:15
Benson Karameka (UGA) 2:17:31
Altobeli da Silva (BRA) 2:19:53
Jose Felix Sanches (ARG) 2:21:55
42 km - feminino
Zinah Debebe (ETI) 2:36:00
Thorothy Kiptanui (QUE) 2:40:27
Amanda Oliveira (BRA) 2:46:40
Jessica Ladeira (BRA) 02:52:04
Solange Mariano (BRA) 3:12:08
21 km - Masculino
Geoffrey Yegon (QUE) 01:03:26
Johnatas Cruz (BRA) 01:03:28
Kenneth Kemboi (QUE) 01:03:31
Gustavo Barros (BRA) 01:05:31
Giovani dos Santos (BRA) 01:05:34
Danielzinho torceu o pé no túnel após o km 6 e abandonou.
21 km - Feminino
Nelly Jepchumba (QUE) 01:11:46 (novo recorde da prova)
Jenifer Nascimento (BRA) 01:15:46
Valdilene dos Santos (BRA) 01:16:39
Larissa Quintão (BRA) 01:16:40
Suzane Martins (BRA) 01:17:18
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OS NÚMEROS. O evento como um todo cresceu 17% em relação a 2022, se firmando como maior evento de corrida no Brasil este ano.
Maratona - Mulheres: 2.176; Homens: 5.189; Total: 7.365
Aumento de 46% em relação a 2022
Meia-Maratona - Mulheres: 7.252; Homens: 7.222; Total: 14.474
Aumento de 25% em relaçao ao ano anterior e as as mulheres voltaram a estar em maior número que os homens nos 21 km, mesmo que por algumas dezenas.
10 km - Mulheres 2.726; Homens: 1.874; .Pcd: 23; Total: 4.623
Aumento de 52% em relação a prova do ano passado.
5 km - Mulheres: 2.321; Homens: 1.412; Pcd: 21; Total: 3.754
30% menor que 2022.
Somando todos os números, a Maratona do Rio, como evento, teve 30.216 concluíntes, um aumento de 17% em relação a 2022.
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